domingo, 5 de outubro de 2025

BRONQUIOLITE: O QUE OS PAIS PRECISAM DE SABER

 A bronquiolite é uma das principais causas de hospitalização em bebés durante o outono e inverno. Conhecer os sinais e saber como agir pode fazer toda a diferença para ajudar o vosso filho a recuperar bem.

O que é a Bronquiolite?

É uma infeção viral que afeta os bronquíolos (pequenos canais de ar nos pulmões), causando inflamação, inchaço e acumulação de muco que dificultam a respiração, especialmente nos mais pequenos.

Principal agente:

Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em 70-80% dos casos. Outros agentes: rinovírus, adenovírus, vírus da gripe.

Maior risco:

Bebés com menos de 6 meses
Prematuros
Doenças cardíacas ou pulmonares crónicas
Sistema imunitário enfraquecido

Exposição ao fumo do tabaco

Como reconhecer a Bronquiolite?

Começa como uma constipação e evolui em 2-3 dias:

Sintomas iniciais:

Corrimento nasal, tosse ligeira, febre baixa (nem sempre) 

Evolução (dias 3-5):

Tosse frequente e intensa
Respiração rápida e superficial
Pieira (som agudo tipo 'assobio')
Tiragem (afundamento do peito entre costelas)
Dificuldade em mamar/comer
Irritabilidade e sono agitado

Sinais de alarme - Procurar urgência:

Lábios ou unhas azulados
Pausas respiratórias (apneia)
Recusa alimentar
Sonolência excessiva
Respiração muito rápida (>60/minuto no bebé)
Gemido ao respirar

Desidratação: boca seca, sem lágrimas, <4 fraldas molhadas/dia

Diagnóstico e Tratamento

Diagnóstico:

Essencialmente clínico (história e observação). Casos graves podem necessitar radiografia, teste viral ou oximetria.

Tratamento de suporte (antibióticos NÃO funcionam):

Em casa:

Hidratação frequente
Cabeça elevada 30o
Ambiente húmido
Limpeza nasal com soro antes de comer/dormir
Refeições pequenas e frequentes

Repouso

No hospital (casos graves):

Oxigénio suplementar
Hidratação endovenosa
Monitorização contínua

Aspiração de secreções

Não fazer:

Medicamentos para tosse sem indicação médica
Vaporizações não recomendadas
Fumar perto da criança

Suspender amamentação

Prevenção: como proteger o seu bebé?

Medidas gerais:

Lavagem de mãos
Evitar multidões no inverno
Ambiente sem fumo
Amamentação
Limpeza de brinquedos

Evitar contacto com doentes


VACINAÇÃO ANTI-VSR: A GRANDE NOVIDADE!

Desde 2024, Portugal dispõe do nirsevimab (Beyfortus®), anticorpo monoclonal que oferece proteção durante toda a época VSR.

Não é vacina tradicional, mas anticorpo que confere imunidade passiva imediata e prolongada.

A quem se destina:

Todos os RN e lactentes no 1o ano

Até 24 meses com fatores de risco

Quando:

Nascidos outubro-março: logo após nascimento
Nascidos fora época: antes início circulação vírus

Dose única

Eficácia comprovada:

70-80% redução hospitalizações
75% redução formas graves

Proteção ~5 meses (época completa)

No PNV desde setembro 2024 - GRATUITA!

Evolução habitual

Dias 1-3: início, tipo constipação

Dias 3-5: pico sintomas respiratórios
Dias 5-7: melhoria gradual

Semanas 2-4: resolução (tosse pode persistir)

2-3% necessitam internamento, especialmente <3 meses.

Cuidar em Casa - Dicas Práticas

Hidratação:

Líquidos frequentes (leite materno/fórmula/água). Mamadas mais curtas e frequentes se necessário.

Alimentação:

Pequenas refeições, não forçar, privilegiar líquidos se difícil comer sólidos.

Respiração:

Lavar nariz com soro antes refeições/sono, elevar cabeceira, ar húmido, evitar fumo/irritantes.

Monitorizar:

Frequência respiratória, cor lábios, fraldas molhadas, estado alerta.

Febre:

Paracetamol se desconforto (sob orientação), não agasalhar demais.

Bronquiolite vs. Asma

São condições diferentes que importa distinguir:

Bronquiolite:

É o primeiro episódio de doença respiratória com pieira, sibilância e dificuldade respiratória na infância, provocado por infeção viral. Antes da vacina anti-VSR, era causada maioritariamente pelo Vírus Sincicial Respiratório. Trata-se de um episódio agudo que, na maioria dos casos, não se repete.

Asma infantil:

Refere-se a episódios recorrentes de tosse, sibilância/pieira e dificuldade respiratória, de qualquer causa. O diagnóstico de asma pressupõe pelo menos 3 episódios em 12 meses. É uma doença crónica inflamatória das vias aéreas que requer acompanhamento e tratamento específico.

Relação entre ambas:

Alguns bebés que tiveram bronquiolite podem desenvolver episódios recorrentes de pieira posteriormente. Uma percentagem destes evolui para asma, mas a maioria não.

O acompanhamento pediátrico regular permite identificar precocemente quem beneficia de vigilância mais apertada e tratamento específico.

Conclusão

A bronquiolite é comum e a maioria das crianças supera sem complicações. O essencial é reconhecer os sinais precocemente, saber quando procurar ajuda médica, manter a calma e cuidar com amor.

O nirsevimab representa um avanço significativo na proteção dos bebés contra formas graves de bronquiolite. Fale com o pediatra sobre esta e outras formas de manter o vosso filho saudável.

Partilhem:


JÁ VIVERAM UMA SITUAÇÃO DE BRONQUIOLITE? TÊM DÚVIDAS SOBRE A VACINA ANTI-VSR? OS VOSSOS COMENTÁRIOS AJUDAM-NOS A CRIAR CONTEÚDOS ÚTEIS PARA TODA A COMUNIDADE.



Referências

Direção-Geral da Saúde - Orientações Bronquiolite Sociedade Portuguesa de Pediatria
American Academy of Pediatrics - Clinical Practice Guideline Programa Nacional de Vacinação 2024 

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Pequenas Mentiras, Grandes Lições: Navegando pela Honestidade na Infância

 



Como pais e educadores, a nossa reação instintiva perante uma mentira pode ser de alarme. 
Será que estamos a criar uma criança desonesta? 
A resposta, felizmente, é mais tranquilizadora do que parece! 


 Porque é que as crianças mentem?


    Mentir é, paradoxalmente, um marco importante no desenvolvimento infantil. Quando uma criança de 3 ou 4 anos conta a sua primeira mentira deliberada, ela demonstra habilidades cognitivas sofisticadas: capacidade de imaginação, compreensão de que outras pessoas têm pensamentos diferentes dos seus, e a habilidade de manipular informações para alcançar um objetivo.

    As razões pelas quais as crianças mentem variam conforme a idade e o contexto. Os pequenos entre 2 e 4 anos frequentemente confundem fantasia com realidade - aquele "monstro debaixo da cama" é muito real para eles. Já as crianças maiores podem mentir para evitar consequências, chamar à atenção ou até proteger os sentimentos de alguém. Poderá em casos específicos ocorrer como mecanismo de fuga de uma realidade com a qual a criança tem dificuldade em lidar ou fantasiar como forma de criar uma realidade mais agradável. 


 Como cultivar a Honestidade


    1) Seja um modelo: As crianças são observadoras excepcionais. Se nos veem a mentir ou a inventar desculpas para cancelar compromissos, internalizam que a desonestidade é aceitável em certas situações.

    2) Crie um ambiente seguro para a verdade: Quando uma criança confessa uma traquinice voluntariamente, reconheça a sua honestidade antes de abordar o comportamento problemático. "Obrigada por me contares a verdade. Agora vamos conversar sobre o que aconteceu."

  3) Evite armadilhas: Perguntar "Quem deixou essa desarrumação?" quando já sabe a resposta coloca a criança numa posição difícil. É mais eficaz dizer: "Vejo que está tudo desarrumado para estes lados. Vamos limpar juntos e conversar sobre como evitar isso."

   4) Diferenciação entre fantasia e mentira: Incentive a imaginação, mas ajude a criança a distinguir entre histórias inventadas e relatos factuais. "Que história interessante! Isso aconteceu de verdade ou estás a inventar uma história?"


Como lidar com mentiras recorrentes


    Se mentir se tornou um padrão, é importante investigar as causas subjacentes. A criança está a sentir-se sobrecarregada com expectativas? Tem medo de desiludir alguém? Precisa de mais atenção? Às vezes, mentiras frequentes sinalizam questões emocionais mais profundas que merecem atenção.

    Estabeleça consequências consistentes e lógicas, focando mais na reparação do que na punição. Se a criança mentiu sobre não fazer o TPC, a consequência natural é completar a tarefa, e não ficar sem o tablet durante uma semana.


A Honestidade como valor familiar


    Transforme a honestidade num valor familiar! Conte histórias sobre pessoas que escolheram a verdade mesmo quando foi difícil. Discuta dilemas éticos apropriados para a idade durante o jantar. Mostre que valoriza a coragem moral tanto quanto outras conquistas.

Lembre-se de que mesmo adultos lutam com questões de honestidade. Ensinar as crianças a navegar nessas águas complexas é um processo contínuo que requer paciência, consistência e, acima de tudo, muito amor.


Construir confiança para o futuro


    A relação que construímos com os nossos filhos em torno da verdade hoje moldará a sua integridade futura. Crianças que crescem seguras para serem honestas, mesmo quando cometem erros, desenvolvem uma base sólida para relacionamentos saudáveis e tomada de decisões éticas ao longo da vida.

    A jornada da honestidade infantil não é linear, mas cada pequeno passo - cada verdade difícil compartilhada, cada mentira gentilmente corrigida - constrói o caráter que nossos filhos levarão para o mundo. E isso, definitivamente, vale todo o esforço 💗








sábado, 30 de agosto de 2025

VACINAS: A MELHOR PROTEÇÃO PARA O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS 💉🛡️✨

INTRODUÇÃO 🌟

As vacinas representam uma das maiores conquistas da medicina moderna e uma das intervenções de saúde pública mais eficazes de sempre. Graças à vacinação, doenças que outrora ceifavam milhares de vidas infantis são hoje raridades ou foram completamente erradicadas. Em Portugal, o sucesso do Programa Nacional de Vacinação (PNV) é inquestionável: salvou incontáveis vidas e transformou radicalmente a saúde infantil no nosso país.

Para os pais de hoje, é natural surgirem dúvidas sobre vacinas. Numa era de abundante informação (e desinformação), torna-se essencial compreender o que são as vacinas, como funcionam, quais os seus potenciais efeitos laterais e como distinguir factos científicos de mitos infundados. Este artigo pretende esclarecer estas questões e apresentar tanto o PNV 2025 como as vacinas adicionais recomendadas para uma proteção ainda mais completa dos nossos filhos.


O QUE SÃO AS VACINAS? 🔬🧬

As vacinas são preparações biológicas que estimulam o sistema imunitário a desenvolver imunidade contra doenças específicas, sem causar a doença em si. Funcionam como um "treino" para o nosso sistema de defesa, ensinando-o a reconhecer e combater microrganismos perigosos.


Como Funcionam as Vacinas?

Quando uma vacina é administrada, o sistema imunitário:

• Reconhece o agente infecioso (vírus ou bactéria enfraquecida/morta)

• Produz anticorpos específicos contra esse agente

• Cria memória imunológica para resposta futura mais rápida e eficaz

• Protege o organismo quando exposto ao agente real


Tipos de Vacinas

• Vacinas vivas atenuadas: Contêm microrganismos enfraquecidos (ex.: VASPR)

• Vacinas inativadas: Contêm microrganismos mortos (ex.: vacina da gripe)

• Vacinas de subunidades: Contêm partes específicas do microrganismo (ex.: hepatite)

• Vacinas conjugadas: Ligam antígenos a proteínas para melhor resposta (ex.: pneumocócica)


EFEITOS LATERAIS DAS VACINAS: OS 3 MAIS FREQUENTES 🌡️💊

É importante reconhecer que as vacinas, como qualquer medicamento, podem causar efeitos laterais. Felizmente, a grande maioria são ligeiros e temporários.


1. Reações Locais no Local da Injeção

Frequência: 10-20% das crianças

Sintomas:

• Dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção

• Podem durar 1-3 dias

Abordagem:

• Aplicar gelo envolvido em pano (10-15 minutos, várias vezes ao dia)

• Paracetamol para alívio da dor, se necessário

• Evitar massajar o local nas primeiras 24 horas


2. Febre Ligeira a Moderada

Frequência: 5-15% das crianças

Características:

• Temperatura entre 37,5°C - 39°C

• Surge 6-24 horas após a vacinação

• Dura habitualmente 1-2 dias

Abordagem:

• Manter a criança bem hidratada

• Vestuário leve e ambiente fresco

• Paracetamol ou ibuprofeno conforme indicação pediátrica

• Contactar o médico se febre > 39°C ou persistir > 48 horas


3. Irritabilidade e Sonolência

Frequência: 5-10% das crianças

Sintomas:

• Choro mais frequente

• Alteração do padrão de sono

• Diminuição do apetite temporária

Abordagem:

• Proporcionar ambiente calmo e confortável

• Manter rotinas habituais de sono e alimentação

• Dar extra carinho e atenção

• Sintomas resolvem espontaneamente em 24-48 horas


DESMISTIFICANDO AS VACINAS: MITOS VS. REALIDADE 🚫✅

MITO: "As vacinas causam autismo"

REALIDADE: Estudos com milhões de crianças comprovaram que não existe qualquer relação entre vacinas e autismo. O estudo original que sugeria esta ligação foi retirado por fraude.


MITO: "É melhor ter a doença natural do que ser vacinado"

REALIDADE: As doenças naturais apresentam riscos graves de complicações, sequelas permanentes e morte. As vacinas proporcionam imunidade sem estes riscos.


MITO: "As vacinas contêm ingredientes perigosos"

REALIDADE: Todos os componentes das vacinas são rigorosamente testados e aprovados. As quantidades de conservantes são mínimas e seguras.


MITO: "Tantas vacinas sobrecarregam o sistema imunitário"

REALIDADE: O sistema imunitário das crianças consegue lidar facilmente com múltiplas vacinas. Diariamente, estão expostas a milhares de antigénios no ambiente.


UM EXEMPLO DE SUCESSO: CAMPANHA CONTRA O SARAMPO (ANOS 80-90) 📈🏆

Portugal viveu uma transformação extraordinária na saúde infantil com a implementação massiva da vacinação contra o sarampo nos anos 80 e 90.


Antes da Vacinação:

• Mortalidade infantil por pneumonia secundária ao sarampo: Centenas de casos anuais

• Hospitalizações: Milhares de crianças internadas anualmente

• Sequelas neurológicas: Encefalites e complicações graves frequentes


Após a Campanha de Vacinação:

• Redução de 95% dos casos de sarampo

• Eliminação virtual da pneumonia por sarampo

• Mortalidade infantil por sarampo: Praticamente zero

• Portugal declarado livre de sarampo endémico em 2015


Este sucesso demonstra inequivocamente o poder das vacinas na proteção da saúde infantil e salvamento de vidas.


PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO 2025 🇵🇹📋

Ao Nascimento:

• Hepatite B (1.ª dose)

• BCG (apenas grupos de risco)

• Nirsevimab (época VSR: Out-Mar)


2 Meses:

• Hexavalente (DTPa + Hib + HBV + VIP) - 1.ª dose

• Prevenar 20 - 1.ª dose

• MenB (Bexsero) - 1.ª dose


4 Meses:

• Hexavalente - 2.ª dose

• Prevenar 20 - 2.ª dose

• MenB - 2.ª dose


6 Meses:

• Hexavalente - 3.ª dose


12 Meses:

• Prevenar 20 - 3.ª dose

• VASPR - 1.ª dose

• MenB - 3.ª dose

• MenACWY (Nimenrix) - dose única


18 Meses:

• Hexavalente - reforço


5-6 Anos:

• VASPR - 2.ª dose


10-13 Anos:

• HPV (2 doses com 6 meses de intervalo)

• dTpa (reforço 10/10 anos)


VACINAS EXTRA-PNV RECOMENDADAS 💡🌟

(recomendação pessoal)


Para além do PNV, existem vacinas adicionais que proporcionam proteção extra contra doenças importantes:


1. Vacina Anti-Rotavírus (Recomendação Universal)


Esquema: 3 doses aos 2, 4 e 6 meses

Porquê: Previne gastroenterites graves que são a principal causa de hospitalização por diarreia em lactentes

Benefícios: Redução de 85% das gastroenterites graves e 70% de todas as gastroenterites por rotavírus


2. Vacina Meningocócica ACWY (Proteção Precoce)


Esquema: 2-3 meses e 4-5 meses (antes da dose oficial aos 12 meses)

Porquê: Proteção precoce contra meningite, especialmente importante em creche

Benefícios: Cobertura antecipada durante período de maior vulnerabilidade


3. Vacina Pneumocócica 20 Serotipos (Dose Adicional) 🫁


Indicação: Uma dose para crianças que receberam esquema com menos serotipos

Porquê: Cobertura mais ampla contra pneumonias e meningites pneumocócicas

Benefícios: Proteção adicional contra estirpes emergentes


4. Vacina Hepatite A (Recomendação Universal)


Esquema: 2 doses a partir dos 18 meses, com intervalo de 6 meses a 1 ano

Porquê: Doença em ressurgimento, especialmente em viajantes

Benefícios: Proteção duradoura contra hepatite A e redução da transmissão comunitária


5. Vacina da Varicela (Casos Específicos)


• Grupos de risco (sempre)

• Adolescentes saudáveis > 10 anos sem doença prévia


Esquema: 2 doses com intervalo ≥ 4 semanas

Benefícios: Prevenção de complicações e herpes-zóster futuro


6. Vacina da Gripe Sazonal (Universal > 6 meses)


Esquema: Anual, tetravalente, a partir dos 6 meses

Porquê: Reduz hospitalizações, faltas escolares e transmissão familiar (aos + velhos)

Benefícios: Proteção individual e comunitária contra surtos sazonais


DICAS PRÁTICAS PARA PAIS 💡


Antes da Vacinação:

• Assegurar que a criança está saudável

• Levar caderneta de vacinação atualizada

• Preparar lista de dúvidas para esclarecer

• Paracetamol (1 hora antes)

• Explicar à criança (se idade adequada) de forma tranquilizadora


Durante a Vacinação:

• Manter a calma para transmitir segurança

• Segurar a criança com firmeza mas carinho

• Distrair com conversas, músicas ou brinquedos

• Elogiar a coragem da criança


Após a Vacinação:

• Observar a criança por 15-20 minutos

• Aplicar gelo no local se necessário

• Manter atividades normais, evitando apenas exercício intenso

• Contactar o médico se surgirem sintomas preocupantes


CONCLUSÃO 🌈


As vacinas são uma das ferramentas mais poderosas que temos para proteger a saúde das nossas crianças. O sucesso histórico em Portugal, exemplificado pela erradicação virtual do sarampo, demonstra inequivocamente o seu valor. O PNV 2025 oferece excelente proteção base, mas as vacinas extra-PNV proporcionam uma camada adicional de segurança especialmente valiosa no mundo globalizado de hoje.


Como pais, a nossa responsabilidade é tomarmos decisões informadas baseadas em evidência científica sólida, não em medos infundados ou mitos. Vacinar os nossos filhos é um ato de amor e responsabilidade, protegendo não apenas eles, mas toda a comunidade através da imunidade de grupo.


Lembrem-se: cada vacina administrada é um investimento no futuro saudável dos vossos filhos e uma contribuição para um mundo mais seguro para todas as crianças.


Partilhem connosco: Que dúvidas sobre vacinas vos preocupam mais? Já consideraram alguma das vacinas extra-PNV? As vossas questões ajudam-nos a criar conteúdo ainda mais útil!


Fontes: Direção-Geral da Saúde, Organização Mundial da Saúde, Academia Americana de Pediatria, Sociedade Portuguesa de Pediatria.


Este artigo tem carácter informativo e não substitui a consulta médica. Consulte sempre o vosso pediatra para aconselhamento personalizado.


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